Este foi um evento destinado aos jovens de todo o país que pretendia discutir questões que impactam particularmente a juventude. Um dos exercícios feito foi o de procurar soluções através do debate e da partilha de experiências individuais. O encontro incluiu ainda atividades recreativas e festas à noite.
O encontro juntou ainda a participação de organizações-membro e várias associações juvenis de todo o país, onde o CNE faz parte e é representado. Marcaram presença a Ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros.
No discurso de abertura, o escuteiro e presidente do CNJ André Cardoso afirmou que «tudo isto são problemas aos quais os jovens querem ser parte da solução. Tudo isto são temas aos quais os jovens exigem a discussão e aprovação de mais medidas especiais a nós aplicadas. Não é por acaso que a nossa Constituição prevê que os jovens gozem de uma proteção especial para a efetivação dos seus direitos económicos, sociais e culturais. Aliás, não foi acidental a previsão na nossa lei fundamental no sentido de que a política de juventude deverá ter como objetivos prioritários o desenvolvimento da personalidade dos jovens, a criação de condições para a sua efetiva integração na vida ativa, o gosto pela criação livre e o sentido de serviço à comunidade.»
Cerca de uma dezena de escuteiros que quiseram participar neste encontro nacional. Entre os participantes, encontramos o Tiago Infante do 997 Azueira, Mafra, que participou pela primeira vez num evento deste tipo. «O Encontro Nacional de Juventude (ENJ) foi uma experiência especial, um local de muita aprendizagem, onde pudemos discutir o futuro do país. Foi importante para mim, ver e sentir os muitos jovens cheios de força e vontade para mudar o país, há muitas coisas que não concordamos e o ENJ foi um local importante para fazer com que a nossa voz fosse ouvida», afirmou este Pioneiro.
Este espaço de diálogo democrático colocou cerca de 500 jovens a falar de demografia e coesão territorial, educação, saúde, habitação, inovação e desenvolvimento sustentável e trabalho. Os temas escolhidos espelham uma preocupação dos jovens à volta dos grandes desafios para o desenvolvimento do país.
Para Ana Vale, Caminheira do 1281 Campo, Porto, participar como escuteira foi importante: «penso que enquanto escuteiros e especialmente caminheiros olhamos para o futuro com um propósito de servir e enquanto portuguesa pretendo servir os cidadãos de modo a proporcionar as melhores oportunidades e estilo de vida possível.»
Outro participante encontrado no ENJ foi o Carlos Lopes, que já participou anteriormente noutras edições. Este diz que «o contributo dos escuteiros durante o ENJ, para a criação das propostas, além de levar em conta a realidade local, concilia também a experiência da prática, fruto da ação dos agrupamentos nas suas comunidades, esta contribuiu certamente para as propostas serem realistas e concretizáveis pelos decisores políticos, que acompanharam os trabalhos e que receberam as propostas finais.»
«Recomendo vivamente a todos os jovens a participação nas próximas edições do ENJ, pelo contributo que damos para a evolução das medidas políticas nacionais, e pelo espírito incrível que vivemos no encontro com novas pessoas e associações», concluiu este Candidato a Dirigente do 332 Vila Cova, Barcelos.
O ENJ este ano juntou em Aveiro jovens, juventudes partidárias, associações juvenis e decisores políticos para falar sobre problemas que afetam o dia a dia da juventude.