Quatro marinheiros do agrupamento 1100, Parque das Nações, acompanhados do seu dirigente e coordenador da equipa nacional do escutismo marítimo, João Fonseca, tiveram a oportunidade única de visitar um navio de guerra brasileiro que se encontrava atracado na Gare Marítima da Rocha de Conde de Óbidos, em Lisboa.
O contacto inicial foi feito pela própria fragata, batizada com o nome Independência. Um dos membros da tripulação e também diretor técnico (dirigente) do agrupamento de escutismo marítimo 126º GEMar PHOENIX Brasil RJ, Nilvan Coutinho, contactou a equipa nacional marítima para dar a possibilidade de realizar uma pequena visita à embarcação para todos os grupos marítimos interessados.
Desta forma, quatro marinheiros do agrupamento 1100, Parque das Nações acederam ao pedido e subiram a bordo do Independência, a fim de conhecer um pouco mais sobre uma fragata com 37 anos de idade, que parou em Portugal, na sua viagem de regresso ao Brasil, após uma missão de seis meses de patrulhamento marítimo, junto à costa do Líbano.
Recebidos pelo chefe Nilvan, que fez questão de utilizar o lenço de escuteiro e de partilhar um pouco das vivências dele como chefe de escutismo marítimo no Brasil, os jovens subiram a bordo, tendo sido acolhidos pelo capitão da fragata, Marcelo Lancellotti, e pela restante tripulação.
Os marinheiros tiveram a oportunidade de conhecer alguns dos materiais de armamento da fragata, o centro de operações de combate, chamado o cérebro do navio, e algumas divisões do navio, como a cantina, a sala de exercícios, sala de lazer e o passadiço de controlo da embarcação.
Após a visita, o chefe Nilvan ofereceu um pequeno lanche aos jovens na cantina, procedendo-se, de seguida, à troca de insígnias entre os dois grupos escutistas de países irmãos.
A fragata Independência parte hoje em direcção ao Brasil, passando por Las Palmas e Salvador da Bahia, antes de chegar à base no Rio de Janeiro.
Texto e fotografia de: Diogo Marcelo.