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Era ainda de madrugada quando os nossos Pioneiros saltaram dos sacos-cama e colocaram a mochila às costas com tudo o que consideraram necessário para almoçar e pernoitar fora de Ombú.
Foi na Senhora do Almortão que tudo começou. Cada Barrio começou por escolher qual seria o caminho a seguir através de uma folha que lhes foi entregue com as quatro possibilidades disponíveis para esta viagem. Os percursos eram identificados com uma cor distinta consoante a dificuldade, a paisagem e as vivências que os esperavam.
O Tiago e o Manuel, do Barrio Sul de Buenos Aires, seguiram o percurso vermelho e nas suas palavras, esta primeira escolha reforçou aquilo que é esperado de todos eles «Aqui começa a própria decisão enquanto Pioneiros: somos nós próprios a escolher o nosso percurso».
Seguiu-se o momento de se porem à estrada. Esperou-os um percurso dinâmico que de três em três quilómetros lhes mostrava um ponto onde confirmavam a sua passagem e também um QR Code com dinâmicas que, ao serem realizadas, lhes permitiram colecionar missangas para a construção do colar do Monte Ousadia. O entusiasmo do Manuel foi notório na partilha de algumas das dinâmicas que mais o marcaram «Os desafios obrigavam-nos a pensar em vários assuntos. No primeiro, tivemos de escrever em contas as qualidades que cada um de nós pode oferecer ao Barrio. Noutro tivemos de escrever nas costas de uma t-shirt branca o nosso lema de vida. (…) Tudo tinha um propósito».
Quando questionados sobre o que tinham achado deste hike, estes dois Pioneiros partilharam ainda que na sua perspetiva, o raide é o pico de esforço destas atividades, que os obriga a fazer sacrifícios e a pensar muito nos outros. Nas suas palavras «é um momento de reflexão, quando estamos ali, estamos a caminhar e quando damos por nós estamos a refletir sobre vários assuntos. É um momento de introspeção. Faz-nos bem. (…) Obriga-nos a ter um olhar ainda mais atento ao outro, tendo a certeza que os outros também estão a olhar por nós. Deixamos de lado a confusão do Acampamento e estamos ali, na estrada, num trilho, a seguir».
Após 15 quilómetros de esforço físico, quando avistaram a barragem, o sentimento de superação e missão cumprida foi comum a todos «Olhar para trás, ver o caminho percorrido, aproveitar o momento… Sabemos que o passo que vamos dar não é o mesmo que o anterior e vamo-nos sempre aproximando do nosso objetivo. Não esquecendo que o principal não é o ponto de chegada mas o percurso que fizemos, a dificuldade, o sol, as gargalhadas, os desafios que superámos, coisas que descobrimos sobre os outros e sobre nós próprios».
O dia continuou e todos aproveitaram para fazer uma sesta regeneradora e se refrescarem na barragem de Toulica. Com o aproximar do fim do dia, a nossa III Secção preparou a sua pernoita e tiveram a oportunidade de jantar uma ração de combate que constituiu mais uma nova experiência que ficará sempre guardada na memória de todos. Para surpresa de todos tiveram ainda muita música e um espetáculo de luzes e acrobacias que deixou todos de boca aberta com a flexibilidade e coragem de todos os artistas que estiverem presentes no Sunset da Toulica!
O dia chegou ao fim e o Manuel e o Tiago contaram-nos que apesar da sugestão de montarem abrigos, optaram por dormir ao relento para aproveitarem a relíquia que é o céu estrelado de Idanha. Estes dois Pioneiros não nos deixaram sem partilhar que a palavra que marca este dia é brilho «por mais pequena que seja, uma estrela é grande. Uma estrela pode parecer insignificante, mas ilumina muito. Uma pequena estrela faz toda a diferença no céu».
Estamos assim certos de que este dia, apesar de cansativo, se revelou uma oportunidade educativa gigante de concretização para todos os nossos Pioneiros.
Texto: Mafalda Clara
Fotografia: Sérgio Fonseca
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