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Em 100 anos de História(s), a nossa aniversariante já teve muitas caras! Hoje trazemos-te alguns dos cabeçalhos que cumprimentaram os assinantes da Flor de Lis ao longo deste centenário.
Foi assim que começou. Em fevereiro de 1925, uma seleção de scouts católicos recebeu o primeiro número do então jornal Flor de Lis, na condição de se tornarem assinantes ou devolverem o recebido. Neste primeiro número, sob o título “Condições de assinatura”, escrevia-se o seguinte: «O custo de A Flor de Liz será de 8$00 anuais. Roga-se a todas as pessôas a quem enviamos esta publicação que devolvam o primeiro número, caso não queiram assiná-la. De contrário considerá-las-hêmos como assinantes. Assinar, porêm, A Flor de Lis é concorrer para o progresso de uma grande obra de educação a favor da mocidade, qual é o Corpo Nacional de Scouts.»
Futuros assinantes ou não, foi este cabeçalho que os cumprimentou na chegada da nossa Flor de Lis e se manteve até janeiro de 1927.
No número de fevereiro de 1927, o jornal Flor de Lis apresentou um novo cabeçalho, que perdurou durante oito anos, quando foi substituído em fevereiro de 1935. Até aos últimos dias do formato de jornal, houve mais uma mudança de cabeçalho, em janeiro de 1940.
A direção do Dr. José Martins Gonçalves trouxe uma grande reviravolta à nossa publicação: em janeiro de 1945, o jornal Flor de Lis transforma-se em revista. Esta vontade existia desde 1939, mas a dívida contraída pela produção do jornal impossibilitava qualquer tipo de alteração ao nível do formato. Fora apenas no Conselho Nacional de 1944, na Covilhã, que uma onda de solidariedade tomou os presentes e recolheu-se um total de 2.540$00 para auxiliar na liquidação da dívida, viabilizando uma alteração radical no formato da publicação.
Escreveu o Pe. Benjamim Salgado, principal redator da Flor de Lis na época, que, acerca do Conselho Nacional de 1944, «volta a ideia a ser agitada com insistência, carinho e paixão. Uma subscrição, ali mesmo aberta, cobre os atrasos do jornal. Provam-se dedicações, impõem-se e exigem-se sacrifícios, oferecem-se préstimos, emocionam-se as almas… e a «Flor de Lis» em atmosfera quente de esperanças e em bafejos dedicados de carinho, vai metamorfosear-se. Diluem-se tenazmente todos os mas (não têm sido poucos!) e o sonho…… aparece agora realidade.»
Agora a cores, a capa da nova revista Flor de Lis manteve-se inalterada durante um ano, até ao número de janeiro de 1946. O ano de 1946 e posteriormente de 1947 mantiveram, de igual modo, a mesma capa ao longo dos meses. Entre janeiro de 1948 e dezembro de 1949 temos novamente uma atualização do grafismo da capa, com imagens diferentes para todos os meses e alterações esporádicas no tipo de letra. Em 1950 voltámos a apresentar a mesma capa durante o ano inteiro.
Entre 1951 e 1955, a Flor de Lis não seguiu uma linha gráfica rigorosa. Capas, cabeçalhos e logotipos eram alterados e repetidos com frequência. As capas mantiveram-se a duas ou três cores, mostrando tanto ilustrações como fotografias reais.
Em janeiro de 1956, definiu-se um layout para a capa da Flor de Lis, que se manteve até julho de 1958. A partir daí, regressaram as alterações gráficas frequentes, algo que foi prática habitual até ao último número de 1968.
Há uma nova formalização de layout em janeiro de 1969, não fosse esse número intitular-se “Ano Novo, Vida Nova”. A linha gráfica perdurou até março de 1973. A partir do número de abril desse mesmo ano, regressamos ao modelo anterior de frequentes alterações a nível gráfico, tanto de layout como de logotipos.
O primeiro número de 1978 inaugurou aquele que seria o modelo gráfico para a revista até 1983. Na contracapa, lê-se um pequeno texto sob o título “Algumas palavras de apresentação”, que em post scriptum pede a opinião dos leitores acerca do novo grafismo: «P.S. – O QUE ACHAM DO NOSSO NOVO FIGURINO? DIGAM-NOS QUALQUER COISA…». Foi também a partir deste número que a Flor de Lis passou a apresentar-se com os seus característicos cabeçalhos, que foram mudando de forma ao longo dos anos mas se mantêm até aos dias de hoje. Sempre velando pela modernização e atualização de acordo com os tempos, deram-se alterações nos cabeçalhos em janeiro de 1984, abril de 2001, junho de 2005, março de 2016 e, mais recentemente, em maio de 2022, para o logotipo que apresentamos nos dias de hoje.
Em 100 anos, a Flor de Lis mostrou-se com diferentes caras, mas manteve sempre o mesmo coração: uma revista ao serviço dos seus assinantes, ao serviço do CNE.
Estas mudanças estéticas acompanharam por vezes alterações ao nível editorial da nossa publicação centenária, que iremos abordar no próximo capítulo desta viagem no tempo pelas páginas da Flor de Lis. Fica atento!
Texto: Catarina Valada.
Imagem: CNE.
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