Consciente da importância da segurança nas atividades marítimas, a Secretaria Nacional Pedagógica, através da Coordenação Marítima Nacional, levou a cabo a edição de 2016 do Indabamar.
40 elementos, oriundos das regiões de Lisboa, Setúbal, Coimbra, Algarve e Madeira, frequentaram ações de formação teórica e prática, no ambiente específico ao escutismo marítimo, que é o mar, em áreas tão diversas como suporte básico de vida, socorro em motor, socorro em mota de água e emergência, ministradas por técnicos especializados provenientes do Instituto de Socorros a Náufragos, do INEM e da Enfermagem, com o intuito de reforçar e complementar os seus conhecimentos na área da segurança em atividades marítimas.
No final da tarde do dia 8, os participantes convergiram para as instalações do Agrupamento 71 Parede, onde decorreu o Conselho Consultivo Marítimo (CCM) e o primeiro Conselho de Arrais.
No CCM, que contou com a presença do Secretário Nacional Pedagógico, Pedro Duarte Silva e do Chefe Nacional Adjunto António Theriaga, os elementos da Coordenação Marítima e os Chefes de Agrupamento, foram tratados assuntos de vária índole tal como segurança em atividades e embarcações, registo e seguro de embarcações, documentação pedagógica, especialidades, formação, comunicação e uniforme.
Em jeito de balanço, Vasco Sá Fernandes, responsável pela coordenação marítima, referiu que “muito caminho foi percorrido, muito há ainda para percorrer, mas estou convicto, se todos nos empenharmos, que levaremos a bom porto esta difícil, mas não impossível, tarefa de construirmos um cada vez melhor escutismo marítimo”.
No primeiro Conselho de Arrais, os participantes, para além de se ficarem a conhecer pessoalmente e terem partilhado assuntos de interesse comum aos Agrupamentos, começaram a definir os moldes em que vão dinamizar e participar nas comemorações do Centenário das Aparições em Fátima.
O segundo dia da atividade foi preenchido com um encontro com o Comandante Baião Monteiro, da Capitania do Porto de Lisboa, onde o mesmo esclareceu questões levantadas pelos participantes sobre segurança, legislação, embarcações e suas especificidades, comunicações a bordo, entre outros.
A atividade encerrou com a participação na Eucaristia Dominical da Parede, de onde ressalta a possível interpretação do Evangelho. Assim como, os Apóstolos, também nós, Dirigentes do CNE, participamos na missão pescar homens.
Inquiridos sobre a validade do Indaba, David Luís e Mariano Silva, Dirigentes da Região da Madeira, referiram que O Indaba é sempre uma oportunidade de partilhar ideias e experiências com outros Dirigentes, mas é necessário disponibilizar mais oportunidades para os Chefes de Agrupamento se juntarem e discutir entre si, articulados com a Coordenação Nacional Marítima, temáticas específicas dos Escuteiros Marítimos.
Texto e fotografia de Manuel Joaquim.