Entre 31 de Julho e 6 de Agosto, os participantes visitaram vários concelhos da Ilha de S. Miguel, integrando-se em actividades de apoio às populações, preservação do ambiente e reconhecimento de plantas endémicas. Em entrevista ao jornal “União”, o chefe da Junta Regional dos Açores, Pires Luís, considerou que o tema do encontro “pretendeu dar a conhecer as tradições e os costumes dos Açores” e, simultaneamente, olhar “para a nossa realidade como membros da comunidade”, reflectindo sobre o seu futuro. A alvorada ocorria diariamente às 7h00. A seguir ao pequeno-almoço, os escuteiros saíam do bivaque, localizado em Lagos, Vila Franca do Campo, regressando pelas 18h00. Após o jantar decorriam as actividades nocturnas, que terminavam até à meia-noite. O espaço possuía jornal e rádio de campo, internet, transmissões autónomas e lojas.
“Os objectivos traçados para o Jamboree Açoriano foram atingidos, tornando-o um marco histórico para o desenvolvimento e expansão do Escutismo Católico dos Açores, e por ser, sobretudo, um momento de crescimento e de descoberta pessoal para todos os jovens e adultos participantes”, refere um comunicado enviado à Agência ECCLESIA. De quatro em quatro anos, afirma a mesma nota, estas actividades são uma oportunidade para “fomentar o espírito de equipa” e proporcionar “estilos de vida saudável e convívio fraterno, sem álcool e droga”. Pires Luís considera que “é preciso ultrapassar as dificuldades do presente e imprimir na nossa sociedade a alegria de viver”. O dirigente recorda que “o futuro está nas mãos destes jovens” e que “a grande aspiração do ser humano consiste na coerência e adesão a um projecto capaz de dar sentido à vida, como apresenta o escutismo”.
Texto: Flor de Lis