Aqui, são cerca de 120 oficinas divididas pelos quatro elementos e uma quinta área, do espírito. Algumas destas são da responsabilidade de entidades externas, como por exemplo as Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), o Instituto de Socorros a Náufragos, o Jardim Zoológico de Lisboa, a PAULUS Editora, que apoiam na área do Espírito, entre muitas outras.
Rui António, responsável do espaço do Génesis, explicou-nos o que se passa neste lugar. “Nestes ateliês, cada área está subordinada ao imaginário do elemento. O mais importante é que estão ligados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. No Ar, por exemplo, podemos encontrar ateliês relacionados com as energias limpas e renováveis e na Terra ateliês relacionados com a proteção da vida na terra e agricultura sustentável”, disse.
“Quando os elementos vêm para o Génesis trazem consigo uma pulseira de silicone com quatro furos. Quando fazem o primeiro ateliê de cada área, recebem um botão que representa esse elemento. O objetivo deles é, cumprindo o guião que lhes é entregue, receberem os quatro botões, uma vez que o quinto elemento, o espírito, é representado pela própria pulseira”, explicou o dirigente.
O lobito Pedro Alfarrobinha do Agrupamento 554 – Olhão, disse-nos que no ateliê da expressão dramática aprendeu “a representar emoções como a surpresa”.
Numa das oficinas da área da Terra, Eva Gaspar, do Agrupamento 467 – Charneca de Caparica, explicou-nos que experimentou andar cadeiras de rodas e afirma que “a cadeira de rodas é muito difícil de andar e tem muitas dificuldades”, numa ação que sensibiliza os mais pequenos para a questão da tolerância.
“Fantásticas!”, “Espetaculares!” foram as palavras usadas para avaliar as atividades a decorrer no Génesis.
Este ateliês estão enquadrados com o sistema de progresso dos lobitos, onde todas as áreas são trabalhadas: Físico, Afectivo, Carácter, Espiritual, Intelectual e Social.
Apesar do forte calor que se fez sentir neste dia, sentiu-se um clima de diversão e aprendizagem em cada lobito.
Texto de: Ana Marcelo. Fotografia de: Inês Baptista.
