Mercado Internacional aberto pela primeira vez a todas as secções

Mais de 90 anos depois de Gago Coutinho e Sacadura Cabral terem feito a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, mais de 900 elementos do CNE e 100 elementos da ASDE (Scouts de España) atreveram-se a recriar a travessia, na edição de 2015 do Mercado Internacional, no Porto, naquela que é a primeira edição aberta a todas as secções.

Depois de um check-in, onde cada um recebeu o cartão de embarque, a passagem pela manga de acesso ao avião, que os levaria a descobrir a dimensão internacional do escutismo ao longo do dia, fazia-se recheada de expectativa. À sua espera estavam workshops dedicados a projetos internacionais, enquanto a curiosidade pelo mundo novo que os espera crescia à medida que o roteiro da viagem se desenrolava. Partindo de Lisboa, passando em Las Palmas e Gran Canária, seguido de Gando, S. Vicente e S. Tiago, passando por Fernando Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro e Vitória para finalmente chegar ao destino: Rio de Janeiro, onde se espera que os elementos cheguem com a mochila recheada de experiências e conhecimento.

Foi possível conhecer os projetos dos Leigos para o Desenvolvimento, do Conselho Nacional da Juventude e da Intercultura–AFS Portugal, perceber como se desenrolam as atividades Explorer Belt, Portuguese Work Party, Servir Príncipe e Building Bridges, aprofundar conhecimentos sobre o Serviço de Voluntariado Europeu (SVE) e saber mais sobre o Moot e Roverway .

“É uma boa experiencia, nunca tinha participado. Acho que é bom para eles [os elementos] conhecerem e perceberem como isto funciona. O feedback tem sido bom, os miúdos têm estado sempre muito divertidos, sempre ocupados. Voltava sem dúvida alguma, é uma atividade a repetir”, confidenciou Rui Machado, Dirigente do Agr. 93 – S. Tomé de Negrelos.

Por seu lado os elementos das várias secções mostravam imenso entusiasmo pelas atividades que estavam à sua disposição. Desde ensaiar a coreografia do último Jamboree a um workshop de psicologia e uma ação de sensibilização da PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados-, todos saiam de sorrisos no rosto. “Gostava muito de voltar a participar na atividade, o dia está a ser muito giro e os jogos muito divertidos”, dizia, a Matilde Valença, Lobita do Agr. 93 – S. Tomé de Negrelos.

Texto de: Rita Penela. Fotografia de: Manuel Joaquim.

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Flor de Lis
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