A Cáritas Portuguesa, juntamente com vários parceiros, entre os quais o CNE, aceitou o desafio do antigo Alto-Representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio, de levar às crianças refugiadas da Síria roupas, calçado e outros artigos pessoais, para aliviar os efeitos de um inverno excecionalmente rigoroso e duro a cerca de dois milhões de crianças.
Trata-se de uma verdadeira ‘operação-relâmpago’ de solidariedade, à escala portuguesa, com reflexo internacional, a que a sociedade civil, particularmente os escuteiros do CNE, não pode ficar indiferente.
Que podem, então, os escuteiros fazer? Três coisas muito simples, mas de real significado:
1.tPromover esta recolha nos seus agrupamentos, envolvendo-se pessoalmente e às suas famílias.
2.tColaborar, promovendo-a se necessário, na recolha dos artigos solicitados, no âmbito da paróquia ou outro.
3.tSeguir as instruções do ‘Manual da Campanha’, disponível no site da Cáritas , no que respeita aos procedimentos de tratamento dos artigos recolhidos, fazendo-os chegar, devidamente embalados e rotulados aos locais estabelecidos.
Não esquecer que os artigos doados devem ter qualidade e dignidade suficientes para serem usados pelos destinatários; se nós os pudermos utilizar, ainda, então estão em condições de poderem ser utilizados pelos nossos irmãos que sofrem.
O espírito da Boa-Ação diária que aprendemos a fazer, parte do nosso código de conduta de escuteiros e cristãos, impele-nos a dizer ‘sim’ ao apelo de levar aos nossos irmãos sírios, independentemente do seu credo religioso, um pouco de conforto e dignidade. O inverno e a guerra civil não esperam. As crianças desesperam por um simples agasalho, para se manterem vivas.
Texto de: João Teixeira. Fotografia de: Caritas.