
Contingente português ao Moot 2025 realiza encontro na Batalha
O Contingente de Portugal da Federação Escutista de Portugal (FEP) ao Moot 2025 juntou-se de 25 a 27 de abril na Quinta do Escuteiro, na Batalha.
O monumento de homenagem ao Escutismo Católico Português foi inaugurado em Braga. Tem como base a construção da polipedestra, que assenta em dois elementos essenciais: Os troncos e o cabo que os unem.
O monumento “100 anos” é uma homenagem à história do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e aos valores e princípios que cimentaram a sua história. Nesta escultura da autoria de Paulo Neves, um dos nomes mais reconhecidos da escultura portuguesa contemporânea, o autor propõe a transmissão de uma mensagem em cada um dos elementos que compõem este monumento. O “100 anos” transporta-nos para o imaginário centenário do movimento escutista católico português, já patente no logotipo que foi concebido para encimar todo o programa de celebrações. Nele, foi colocada uma construção de 5 troncos – a polipedestra – assente em dois elementos essenciais: os troncos e o cabo que os unem.
Da escultura fazem parte os troncos, que dão robustez à construção, fixando-os no terreno e permitindo que a construção ganhe corpo e estabilidade. Estes troncos, trazem o sentido dos elementos distintivos do CNE, como algo que norteia o sentido e ajuda a definir um rumo. À sua volta está o cabo, com a missão de os unir que, através de nós e amarrações, pretende dar-lhe um significado prático e útil para o que o CNE pretende atingir.
Cada um dos símbolos tem o seu significado mas também uma complementaridade:
– A flor de lis, transporta-nos para a mística e para a simbologia, bem como a Lei e a Promessa, tão próprias e centrais do movimento escutista. Neste elemento, é combinado o sentido de compromisso com Deus, com os outros e com o próprio, de procurar ser sempre um pouco melhores do que era e de, com isso, contribuir para um mundo melhor.
A chama evoca a espiritualidade, fundada na mística e simbologia do CNE, um movimento da Igreja Católica, que tem em Jesus Cristo e no seu Evangelho a marca da sua identidade. Abre à vida um horizonte de sentido, uma relação que esclarece e dá sabor a quanto se é e a quanto se faz, uma entrega a ideais altos e nobres que dão ao compromisso concreto das coisas deste mundo um alcance de eternidade.
A árvore contém o elemento da vida na natureza, espaço priveligiado da atividade escutista, a necessidade e a intenção de melhor cuidarmos do mundo da nossa casa comum, conscientes da necessária sustentabilidade ambiental, económica e social. É no espaço da natureza que também encontramos Deus, na Criação.
A tenda recorda o sentido prático das coisas, o depreendimento com que nos posicionamos perante o mundo e o conforto que, muitas vezes, nos retira a vontade de agir. Porque somos um povo de peregrinos, lembra-nos que devemos viver com o essencial e não com o supérfluo. A tenda ajuda ainda a ter presente o sentido de fazermos as coisas, de experimentar a realização, de estar preparado para errar e aprender e, com isso, progredir. Ser mais.
O monumento introduz ainda, as pessoas, com um elemento icónico, através dos anjos. Porque os escuteiros, as pessoas com quem se cruzam e a comunidade, podem ser estes anjos que ajudam a trazer a todos a presença de Deus. As pessoas representam também a comunidade criada pelo CNE, entre elementos da mesma patrulha, da mesma equipa de animação, do sentido de irmão mais velho que vinca a relação jovem-adulto. Mas, também, a relação que cada jovem, cada patrulha, constroi com a comunidade que os acolhe e da qual fazem parte, na sua paróquia, freguesia, bairro, vila ou cidade.
A localização proposta para a peça foi enquadrada na cidade, num local de transição de pessoas, habitualmente utilizado pelos escuteiros para de deslocarem do comboio para a cidade, bem como local de realização de atividades na cidade de Braga. O monumento está situado a escassos metros da sede do Agrupamento 0001, fundado há 100 anos. A Junta de Núcleo de Braga e a Junta Regional de Braga também funcionam no mesmo edifício. Fica ainda próximo do local onde decorreu a primeira reunião oficial do CNE, a Praça do Município.
Texto: Cláudia Xavier
Fotografias: António Rendeiro
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