Na primeira palestra, o professor Doutor Manuel Joaquim Azevedo fala da importância da educação: “Há um mito de que temos uma sociedade bem informada. Mas é bem que saibamos que a sociedade de informação é uma sociedade do encobrimento, da desinformação, que coloca os cidadãos do mundo inteiro diante de um filme que pouco lhes diz sobre o que se passa realmente e nos cria hábitos perversos sobre o que se passa à nossa volta.” Seguiu-se a palestra do doutor Marcelino Sousa Lopes, que tinha como tema: “A Educação e a Educação não formal. Desafio, utopia ou compromisso?”.
Para responder à questão: O escutismo como educação não formal. Que sentidos à participação num percurso com 90 anos?, o professor doutor Augusto Palhares apresentou o resultado de um estudo feito através de inquéritos a caminheiros durante o Rover de 2001, 2007 e 2010. Concluindo, levantou algumas questões como: “Faz sentido que a partida ocorra aos 22 anos quando a juventude se estende por mais anos?” “Faz sentido a oferta educativa se limitar a crianças e jovens quando o movimento conta com tantos adultos?”.
A doutora Maria Helena Guerra centrou a sua palestra na importância do agrupamento: a estrutura que vai ao encontro dos jovens, que integra a vida local da paróquia, “o centro da metodologista escutista”.
A encerrar o dia, participantes, convidados e organizadores juntaram-se para o Sarau Escutista, na Cordoaria Nacional. O Sarau, sob a mística de um Fogo Conselho teve como animadores os Projetos Grupo das Terças e o Rumos que apresentaram imagens e vídeos enquanto cantavam músicas escutistas conhecidas de todos.
Texto de: Ana Lúcia Henriques. Fotografia: Rui Alvas.