Depois de um despertar ao som de precursão os caminheiros/companheiros e rutas em campo apressaram-se a fazer a descida do Monte da Penha até ao centro histórico de Guimarães para explorar todos os pontos de atividade que estavam à sua disposição.
O Desafio de hoje, dia 8, era o de comunicar ao outro o Homem Novo em que cada um se tem vindo a transformar ao longo da atividade. Era simples, tinham apenas de se envolver com a comunidade, descobrindo-se. Cada esquina do centro da cidade tinha um desafio e, cada praça, uma proposta para os rovers, que fizeram questão de aproveitar ao máximo aquilo que a cidade tinha para lhes oferecer.
Se no Castelo a proposta era a “Descoberta”, no Paço dos Duques procurava-se o “movimento” e a “Renovação” estava no Largo da Oliveira e Praça de Santiago. A Câmara Municipal, Largo dos Laranjais e Largo do Carmo eram pontos de construção “Lego” e a Plataforma das Artes apelava à “Criatividade” de todos.
O “reencontro” de todos os rovers estava marcado para as 18 horas. Fazendo uso de uma pontualidade quase britânica, às 18 horas e 1 minuto deu-se início ao muito aguardado flash mob que envolveu os mais de 1000 elementos no Largo do Toural, com uma atenta plateia vimaranense a ladear o espaço central.
Com uma subida de 1700 metros até ao Penha Centro Escutista através de teleférico, superando os 400 metros de altitude em escassos minutos, os rovers regressaram a campo para preparar o fogo de conselho geral.
O facto de ser a última noite em campo e do cansaço ser resultado de imensos quilómetros percorridos, não fez esmorecer a animação do fogo de conselho. Fez-se de muita música e dinâmicas – faladas e cantadas em português e espanhol –, simbolismo do ânimo e união que cada rover encerra em si durante esta atividade.
Texto de: Rita Penela. Fotografia de: João Sousa.