Sois-a-Sois ou Soles-a-Soles? Mais um Sol-a-Sol na Drave

Marcou o início de mais um Sol-a-Sol, celebrado com sorrisos, amizades, reconstrução e vivência do espírito escutista. Os nossos caminheiros viveram o imaginário da Mulan, mas não se enganem, as reconstruções não foram feitas com katanas de samurais, foram feitas pelas mãos dos nossos qualificados guerreiros!

Desde pequenas reparações em zonas comuns, como reparações fundamentais em fases estruturais de imóveis, aos participantes foi dada a oportunidade de saírem da sua zona de conforto e irem mais além, explorarem as capacidades que pouco desenvolveram e que têm bastante interesse em experimentar.

A semana foi, toda ela, incrível. No entanto, o pináculo da semana foi no dia 15 – o dia da Nossa Senhora da Saúde. O dia em que é feriado na Drave e que os serviços públicos cessam atividade – não nos referimos aos serviços camarários. É o dia em que olhamos para qualquer lado e vemos famílias a descer as Serras que rodeiam a Drave, tudo para ouvir (e sentir) a Eucaristia e acompanhar a procissão. É, sem dúvida, um momento de “arrepio” na espinha – onde se percebe a razão de tudo, o porquê dos porquês.

Estes guerreiros viveram este ideal até ao dia 17 de agosto, onde a sua missão terminou. Aliás, não terminou, podemos dizer que ficou em stand-by. Drave é casa para todos aqueles que lá deixaram a sua marca, e sabemos que certamente o Homem irá reencontrar-se na sua casa – mesmo que demore algum tempo.

Foram oito dias a trabalhar de Sol-a-Sol, e com isto surge-nos a questão: Foram oito Soles-a-Soles ou oito Sois-a-Sois? Algo que nunca vamos saber, mas algo que vamos recordar para sempre.