O imaginário envolvia um naufrágio e a chegada a uma ilha quase deserta, que tinha algumas árvores de fruto, com frutos suculentos e de uma doçura incrível.
O percurso até à aldeia foi feito a pé e em equipas durante a noite, passando por vários desafios ao longo do caminho. Chegados à aldeia montaram as tendas para recuperar forças.
Na manhã de sábado foram ajudar na Zona de Proteção da Aldeia (ZPA), uma faixa de terreno ao redor da aldeia concebida para servir de barreira protetora contra os incêndios. A aldeia da Ferraria de S. João foi fustigada pelos incêndios de outubro de 2017, em que o fogo cercou a aldeia. O sobreiral centenário com cerca de 200 árvores impediu que o fogo chegasse às casas. Essa observação levou esta aldeia a ser pioneira na criação desta zona de proteção da aldeia.
Os pioneiros de Santo Agostinho dividiram-se em dois grupos e percorreram a ZPA para identificar as árvores que tinham sido plantadas e que secaram para que fossem substituídas. Outro grupo foi semear carvalhiças numa faixa de terreno junto à aldeia.
Durante a tarde, uma tentativa de fuga da “ilha” com jogos de orientação, nós e sinalização homógrafo. O tempo piorou e acendeu-se a fogueira que se manteve acesa até ao final da noite com o fogo de conselho com a participação de alguns habitantes da aldeia, com danças e canções animadas, apresentações de teatro e uma avaliação muito interessante da atividade.
Ainda houve tempo para troca de presentes do amigo secreto.
No domingo ao nascer do sol os pioneiros caminharam em direção à Cumeeira para participar na missa local e assim terminar o empreendimento de Natal.
Texto e fotografia de: Gonçalo Marques.
