Subitamente, Kiko Fogueira regressa ao ano 1810 e encontra o Ti Manel que lhe entrega a missão de conhecer as aldeias históricas ao redor do CNAE para trazer ao presente os ensinamentos ecológicos que delas se pode apreender.

Kiko decide pedir ajuda aos Pioneiros e Marinheiros do Acanac 2017 dividindo-os pelos arredores. Desta vez foi então o subcampo Ar a invadir as aldeias históricas de Monsanto, Penha Garcia, Idanha-a-Velha, Zebreira, Penamacor e Rosmaninhal.

O mar de Pioneiros subiu montes, percorreu ruas e ruinhas, dobrou esquinas estreitas, encheu miradouros e, mais do que isso, aqueceu a alma dos residentes de jovialidade e de um espírito jovem.

No seio de paisagens deslumbrantes, tiveram tarefas a realizar sempre com o propósito de lhes dar a conhecer a forma de viver destas aldeias tão antigas: desde desenhar o pelourinho, símbolo da justiça de outros tempos, a jogar o tradicional jogo das pedrinhas, modo de entretenimento da época. Construíram ainda um crucifixo em origami, símbolo do Homem-Novo que é Cristo e, por fim, todos deram a sua pincelada numa tela retratando a paisagem de cada terra… para que aprendam que mesmo sem tecnologia o passado pode ser sempre recordado no futuro!
A equipa Joana d’Arque do Agrupamento 68 de Salvaterra de Magos mostrou-se muito contente com o dia passado em Penha Garcia mencionando “Podemos interagir com mais pessoas mesmo fora do corpo de escuteiros e mostrar mais às pessoas o que é o escutismo.” Acrescentando ainda que “Esta é daquelas aldeias que preserva a tradição e a traça antiga. Já aprendemos a lenda, a cultura, as canções e costumes da terra. Um dos grandes pontos positivos deste jogo de vila é também a paisagem, que é muito bonita!”

Aproveitando-se este regresso ao passado, cada uma das equipas foi levada ainda a tirar um momento para si, dando espaço a cada elemento de refletir e partilhar algo importante com os restantes camaradas de equipa. Não apenas em termos ambientais mas também em termos espirituais, como escuteiros somos chamados a olhar para as nossas ações de forma consciente, sempre numa perspetiva de melhoria contínua. Neste regresso ao passado, foi importante para cada um dos elementos da 3.ª secção repensar as suas ações ou atitudes menos positivas e refletir naquilo que gostariam de fazer melhor.

Nesta atividade denominada Xhamar, Pioneiros e Marinheiros tiveram a oportunidade descobrir outras formas de viver mais ancestrais, mais próximas da terra. Talvez assim consigam pôr em prática e ensinar aos seus amigos algo que os ajude, em conjunto, a salvar a nossa terra.

Texto de: Ana Mano. Fotografia de: Diogo Marcelo.

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