Caminheiros e Companheiro do CNE participaram no Ágora, atividade de debate partilha e construção de novas ideias entre caminheiros da Europa.

De 19 e 24 abril Cris Acciaiuouli do 391-Antas, Luís Garcia do 423- São Romão da Neiva, Guilherme Lima do 1100-Parque das Nações e Horácio Ladera do 1347-Álamos, participaram no ÁGORA 2017 em Delft, nos Países Baixos.

Esta atividade é realizada anualmente com o objetivo de debater, partilhar ideias e construir outras novas entre os Caminheiros da Europa. Como tal, foram expostas algumas problemáticas que são transnacionais, nós como Caminheiros fomos desafios a investigar e pôr em ação soluções eficazes de modo a erradicá-las.

O imaginário do evento estava inspirado na Viagem do Tempo. Nesta fomos levados para o século passado, mais precisamente para o ano de 1907, ano em que o escutismo foi criado, forçando-nos a comparar os primórdios do escutismo com ela sua evolução até o presente dia.

Numa semana com muitas viagens temporais, ao longo das várias atividades, partilhámos muitas características da nossa organização; criámos projetos ambientais; foram-nos apresentadas inúmeras plataformas como a U-Report, uma ferramenta social que permite que qualquer pessoa, de qualquer comunidade, em qualquer lado, possa efetuar inquéritos, dar a conhecer problemas e assegurar os direitos das crianças e do trabalho como agentes positivos em nome da população do país. Também foram discutidas as tradições e inovações ao longo do tempo e quais os valores das mesmas que nós queremos continuar a transmitir aos nossos elementos de modo a que estes possam evoluir como cidadãos europeus pois este é um conceito que, com passar dos anos, é cada vez mais posto em causa.

No centro escutista onde estávamos tivemos uma noite para apresentar o que cada país tem para oferecer a nível cultural: a gastronomia, língua, traje e a nível educativo – desde a composição do CNE até a nossa própria aldeia escutista de Caminheiros a tão rica Drave. Em relação a este último ponto devo confessar que o CNE, em comparação às outras associações, tem um enorme avanço, quer a nível educativo quer a nível de infraestruturas, e acima de tudo é composto por dirigentes que possibilitam uma grande notoriedade pois a presença portuguesa foi destacada pelo lado positivo devido ao nosso método de trabalho.

Com algumas lágrimas no encerramento, foi uma experiência enriquecedora que nos deu uma bagagem incrível como escuteiros, memórias, novas amizades e novos desafios para o escutismo, pois nós faremos do escutismo aquilo que queremos que ele seja.

Texto de: Horacio Ladera. Fotografia de: Participantes Ágora.

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