A 12 de abril, no amanhecer do novo dia, ressoou pelos montes e vales o Comunicado de El-Rei D. Afonso Henriques, que, em nome do Reino, convocou os mais valentes jovens exploradores para uma missão de coragem e fraternidade. Kim, o convidado mais esperado no reino, dirigiu-se ao alto da montanha para contemplar tão maravilhoso reino e conhecer os seus magníficos cavaleiros.
E assim, de todas as partes do reino — das ilhas encantadas da Madeira e dos Açores, passando pelas serras de Norte, pelas planícies do Alentejo e até às praias do Algarve — chegaram cerca de 400 exploradores, representantes de 15 regiões distintas, prontos a servir com alma e coração.
O reino ainda no silêncio da manhã, ganhou vida com o erguer das bandeiras e o soar das vozes em união. As montagens começaram como se de fortalezas se tratassem — cada canto erguido com destreza, cada estrutura símbolo da bravura destes cavaleiros.
Ao cair da tarde, deu-se a Cerimónia de Abertura. Ao som de tambores e palavras inspiradoras, o acampamento foi oficialmente declarado aberto.
Seguiu-se, como manda a tradição dos nobres e justos, celebrou-se a Eucaristia, momento onde renovaram forças para a aventura que agora começa.
Finalmente, no mistério da noite, deu-se a Partilha, um banquete de histórias, cânticos e risos, onde cada explorador se tornou irmão de armas, companheiro de sonho e guardião de um mesmo ideal.
No segundo dia do grande torneio, os valentes cavaleiros do Reino continuaram a sua demanda pelas terras do El-Rei!
A manhã foi dedicada à ciência das plantas e à honra do estandarte. Com espírito atento, exploraram os segredos da natureza, identificando as plantas que brotam do solo sagrado do reino. Como sinal de união e conquista, construíram o mastro do reino, e nele hastearam a bandeira outrora perdida nas profundezas da floresta.
À medida que o sol subia nos céus, iniciou-se o torneio da tarde, onde os cavaleiros foram postos à prova nas mais nobres artes da aldeia.
Ajudaram o agricultor a restaurar as pás do moinho, enfrentaram os mistérios do bruxo decifrando códigos antigos, construíram cercas com o carpinteiro, protegeram o comerciante dos caprichos do tempo e provaram-se dignos da corte ao acender a fogueira do cozinheiro real. Como verdadeiros inventores medievais, usaram engenho para salvar os seus companheiros.
Quando a noite caiu sobre o reino, e o céu se encheu de estrelas, os cavaleiros embarcaram numa nova missão — descobrir o segredo do pão. Para obter os ingredientes, tiveram de conquistar matérias-primas através de provas espalhadas pelo mapa, trocando-as depois por aquilo que precisavam para a confeção do pão.
Foi um dia repleto de glória, de feitos honrosos e de histórias que serão contadas à volta das fogueiras por muitas luas!