Conhece o novo executivo da Junta Regional de Évora

A cerimónia eucarística foi presidida pelo Assistente Regional Pe. Luís Filipe Fernandes, na Igreja onde o Escutismo na Região de Évora começou, na Igreja de S. Francisco. O Pe Luís Filipe lembrou que todos são pequeninos, como se fossem apenas um grão de areia, mas que todos devem falar com o exemplo, tal como Baden-Powell defendia e assim agradeceu ao Chefe Regional cessante, Duarte Azaruja pelo seu serviço e pelo serviço que a sua equipa prestou à Região.

No final da Eucaristia foram chamados três dos antigos Chefes Regionais presentes, foi-lhes agradecido o serviço que fizeram à Região, a dedicação e o trabalho, ao Chefe Renato Casco, ao Chefe António Pimenta e ao Chefe Luís Mota, cada um numa altura diferente, mas todos com uma marca bastante clara na região ainda hoje.

O Chefe Regional cessante agradeceu à Região e, nas suas palavras, “apesar dos trilhos terem apresentados escolhos, até essas dificuldades nos permitiram crescer individualmente e enquanto patrulha, tornando-a mais coesa, coerente, madura, e consciente da missão que lhe foi confiada. A nossa linha de ação pautou-se sempre pelos valores e princípios da origem do escutismo, privilegiando o grupo e o serviço”.

No seu primeiro ato oficial, o novo Chefe Regional, o Dirigente Pedro Barras, agradeceu a presença de todos e realçou o seu objetivo mais importante: unir novamente a Região. Pretende uma participação ativa de todos e um envolvimento que marque a vida escutista de cada um dos elementos da Região.

Do executivo regional fazem ainda parte a Dirigente Mª Rosário Beijocas, do Agr. 158 Elvas, como Chefe Regional Adjunta; o Dirigente Sérgio Roma, do Agr. 890 Évora, como Secretário Regional para a Gestão do Programa Educativo; Marta Silvério, do Agr. 894 Montemor-O-Novo, como Secretária Regional para a Gestão dos Adultos e Formação; o Dirigente António Martins, do Agr. 37 Évora, como Secretário Regional para a Gestão dos Recursos Financeiros e Patrimoniais; e a Dirigente Ana Rita Matos, do Agrupamento 1127 Samora Correia, como Secretária Regional para Gestão do Planeamento, Atividades e Ação Local.

Em conversa com a Chefe Regional Adjunta, Rosário Beijocas, Aquelá do 158, esclareceu-se uma questão que na Região sempre se pensou: ainda nunca tinha sido titular de um cargo regional, mas, ao longo da sua vida escutista de Dirigente sempre colaborou com o executivo. Espera aprender mais a fundo como a Região funciona, pois tanto o convite, como a sua resposta foram surpreendentes. Realça um entrave com a distância geográfica de Elvas a Évora, mas reconhece que, com o uso de tecnologia, a distância se pode encurtar em algumas situações. Espera dar o seu melhor e, no final do seu mandato, gostava de conseguir sentir a Região mais unida, como já o foi quando colaborava com a Equipa Regional da I Secção.

O percurso de Dirigente do agora Chefe Regional Pedro Barras começou em 1996 com a sua Promessa de Dirigente e desde então já foi titular de vários cargos a nível regional e local. Reconhece que a sua proposta de Patrulha Pássaro de Fogo tem como objetivo o renascimento, tal como a Fénix renasce das cinzas. Sente que o afastamento entre os agrupamentos da Região se nota e tem como objetivo estratégico a vivência regional, para assim aproximar os agrupamentos. Apesar de geograficamente grande, 18 agrupamentos é um número pequeno. Há que fortalecer os agrupamentos que hoje estão abertos e tentar começar a espalhar a semente do escutismo onde ainda não existem agrupamentos. Sabe que não é simples porque as ofertas para os jovens são muitas e, se o escutismo não for bem dinamizado, pode-se perder uma oportunidade de agarrar mais jovens. À pergunta “o que é que o Chefe Regional gostava que acontecesse amanhã?”, numa hipótese de que aparecesse já tudo preparado e fosse apenas executar, Pedro Barras é claro: uma atividade de Guias, algo dinâmico, de modo a garantir que o método de projeto é aplicado na Região.

A Flor de Lis deseja aos recém empossados uma Boa Caça!