Junto à arena principal da aldeia de Ombú encontra-se um espaço que nos leva até às origens do CNE. Na exposição, os visitantes podem recordar quem foi Baden-Powell, a missão, valores, as maravilhas do método e ainda a evolução das insígnias ao longos dos anos.
O espaço tem sido alvo de curiosidade de todas as secções presentes em campo, bem como de dirigentes e candidatos a dirigente. “É importante sabermos todos o passado do CNE, para não se perder a história e conhecermos as diferenças”, diz a Guia da Expedição de Candoso, Beatriz Peixoto. Do mesmo agrupamento, o chefe António Fernandes, com distinção da Junta Central do CNE Nacional com a “Cruz de Agradecimento” em ouro, ficou maravilhado com a exposição e recordou a evolução ao longo dos seus 62 anos de escutismo: “Mudou tanto, sobretudo as formas de montar campo e cozinhar, mas a base é igual e funciona!” – refere.
Outro aspeto explorado na exposição é o Sistema de Patrulhas, que constitui a base do escutismo. Maria Rita, candidata a dirigente de Minde salientou que valoriza muito este sistema e que “é interessante verificar que, apesar de ter muitos anos, é um sistema que continua a funcionar nos dias de hoje”.
Também a evolução do sistema de progresso foi objeto de interesse na exposição. Telmo, o Guia da Comunidade de Santa Comba Dão salientou que “o que mais gostei na exposição foi ver a evolução das insígnias do sistema de progresso”.
Já os mais novos que visitam a exposição manifestam particular interesse pela história do fundador. Nas palavras da lobita Maria Benedita de Cedofeita “Gostei muito de conhecer a história de BP e acho muito interessante saber o que aconteceu no passado”. Já os gémeos do mesmo agrupamento, Tomás e Salvador observaram com muita atenção a fotografia de Jacques Sevin e aproveitaram para conhecer um pouco mais sobre o que foi o fundador do escutismo católico.
Nesta exposição, os visitantes podem, ainda, observar as especialidades antigas, as insígnias de competências e alguns livros com imagens e histórias de antigamente.