O som que saía da sala Carolina Michaëlis enchia o Seminário do Vilar e atraía, mesmo antes do início da cerimónia, muitos curiosos. A abertura da noite foi da responsabilidade da banda portuense Random, uma banda composta também por escuteiros. Música portuguesa, fado, música escutista, entre outras, levantaram os participantes do chão e fizeram a sala tremer.
O Rancho Folclórico de Paranhos Academia também marcou presença na noite portuguesa da Scout Academy. A entrada do rancho folclórico foi animada e imponente, cantores em cima do palco e bailarinos, descalços, no meio dos participantes.
Fizeram-se ecoar pelos corredores do Vilar as bem portuguesas estrofes da música popular que contam um pouco da história do litoral norte de Portugal. Os participantes foram convidados a dançar com os bailarinos do rancho. Muitos acederam e deixaram-se contagiar pelo espírito português.
Mas a noite ainda não tinha acabado. Depois da alegria das danças tradicionais portuguesas havia chegado o momento da tuna feminina de Economia da FEP entrar em palco. O espanto provocado pelos trajes negros que invadiram a sala não tardou! Serenatas e alguns originais da tuna compuseram um reportório que impressionou todos os participantes. As pandeiretas no ar rasgadas por fitas e dedicação fecharam com chave de ouro a noite mais portuguesa da Scout Academy.
Desde o comboio à dança livre passando pelas inúmeras tentativas de movimentos sincronizados os escuteiros provaram que a dança e a música são mesmo universais e os portugueses souberam fazer jus à boa maneira portuguesa de receber.
Imagens do dia aqui.
Texto de: Ana Silva. Fotografia de: Rita Penela.