Os 100 anos do Agrupamento 18 Bragança

Fundado no longínquo ano de 1924, pela mão do então Pe. Albano Falcão e do Tenente Faria, o Agr. 18 tem mantido a chama do Escutismo nesta Diocese desde então. Primeiro, sozinho, quase 40 anos, mas agora muito bem acompanhado por mais 8 outros agrupamentos. E foram estes 8, e mais alguns outros das nossas referências, que foram convidados para esta festa.

Sob o lema das tribos Celtas e dos jogos da Paz, os 30 Lobitos, 50 Exploradores, 25 Pioneiros e 15 Caminheiros jogaram em tribos sob a proteção da deusa Ataegina, procurando não ser enganados pelo dragão Ladón ou pelo gigante Gerión. A abertura do acampamento deu-se junto ao Teatro Municipal e, nas palavras da Sra. Vereadora Fernanda Silva, o Escutismo continua hoje a mostrar toda a sua importância para a coesão de uma comunidade! Ao anoitecer, depois das aventuras vividas no Lago da Paz, no Palácio da Ilusão, na Colina da Esperança ou no Bosque dos Medos, e passando pelo Vale das Sombras, todas as tribos se reuniram na Floresta Encantada (castelo) para jantarem uma vitela estufada com batatinha cozida feita pelo Masterchef Luís Portugal, a quem agradecemos muitíssimo e cujo pai, Hernâni Portugal, foi nosso Chefe durante tantos anos. Reunimos ao redor de uma fogueira para partilhar histórias, como as do Orlando, antigo Dirigente, ou dançar com os Lobitos, ou cantar com os Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, ou, simplesmente ouvir música celta tocada pela gaita-de-foles da Leonor e do tambor do Tiago!

E fez-se tarde. Foi preciso regressar a pé, acordando a cidade, aos lameiros do IPB, onde junto da Escola Superior Agrária montámos campo!

Na alvorada do dia seguinte, deixámos o imaginário para trás e desfilamos na cidade, passando no cemitério para, sentidamente, recordar todos os que passaram no Escutismo, e, depois, novamente em direção ao castelo, onde agradecemos a Deus tantas coisas boas. O almoço fez-se na sede – um trabalho imenso dos pais, para alimentar tantos famintos! Foi tão bom e correu tão bem, num ambiente de Paz! E foi com tons de alegria e de alguma nostalgia, que descerramos as bandeiras de Portugal, de Bragança e do CNE. E que cantamos a canção do adeus, numa roda que quase não cabia no terreiro da sede! Muito obrigado aos que connosco celebraram este momento! Voltaremos aqui, a esta alegria de fazermos juntos a festa! Até sempre!

As celebrações do centenário continuam hoje, dia 6, o dia da fundação do Agrupamento, com uma celebração de ação de graças e uma sessão solene com a participação do Cardeal D. Américo Aguiar e do nosso Chefe Nacional.