Rumo à conquista do Explorer Belt 2024

Após cinco dias e cinco noites, os quilómetros feitos começam a acumular-se e a meta parece estar cada vez mais perto, mas nem todos os dias são bons e muito menos fáceis. Cada dupla enfrenta os desafios que advém do percurso escolhido, testando todos os dias a sua capacidade de superação pessoal e como um par. Os testes a ultrapassar são vários, mas as duplas ainda não desistiram de mostrar a garra lusitana em território checo.

O clima adverso tem sido um obstáculo a ultrapassar por vários pares, uma vez que estes se deparam com calor extremo e seco ou tempestades e chuvas fortes, num curto espaço de tempo. Por outro lado, existem também as dificuldades do trajeto em si, sejam elas o declive acentuado, o tipo de trilho, o número de quilómetros a fazer diariamente ou alterações a fazer. O que também aumenta dia após dia é o cansaço acumulado, assim como algumas dores musculares que tentam dificultar a tarefa aos elementos da IV. A barreira linguística, em alguns casos, complica a vida destes caminheiros, mas nada que uns sons assim como alguma mímica não resolvam. Algo que tem contribuído também para o infortúnio das duplas é o facto de a Chéquia ser um país aficionado às bebidas gaseificadas, de forma geral. Muitas vezes, quando confrontados com a necessidade de pedir água, os representantes recebem garrafas de água com gás, que não são a melhor opção para hidratar durante uma longa caminhada.

A lista é vasta e varia entre as duplas, mas os representantes do CNE não arredam pé dos seus objetivos e insistem em levar esta expedição até ao fim, provando uma vez mais que mereceram cá chegar. A luta pelo Explorer Belt ainda não está ganha, mas já não falta tudo.