Com o início de mais um ano escutista, deparamo-nos todos com uma questão nos nossos clãs e tribos… Saberemos realmente acolher quem chega ao Clã?
Foi exatamente essa a questão sobre a qual cerca de 35 participantes se debruçaram, e durante cerca de uma hora a sessão passou por momentos como quebra-gelos e salas de partilha.
Nestas salas de partilha com cerca de 15 participantes foram abordadas questões como a forma de acolher nos vários clãs, as boas práticas ao receber noviços e aspirantes, entre outras.
Destas conversas informais saíram soluções como atividades focadas na recepção, com dimensões práticas como corridas de orientação ou sobrevivência, e também surgiram ideias como a tutoria por caminheiros investidos ou dirigentes de forma a melhor inteirar os recém chegados da mística do Clã.
Nestas salas surgiram conversas informais e acima de tudo momentos de partilha.
Aquela que foi a ideia central foi mesmo a valorização dos noviços e aspirantes, seja através da adaptação de datas da primeira atividade, do imaginário ou horários, para conseguir transparecer que o clã se quer adaptar a eles, não o contrário.
Um dos momentos mais marcantes foi quando os caminheiros e dirigentes convidados explicaram as atividades que desenvolviam para receção, principalmente uma desenvolvida em Braga, o ACA’Adere, que se foca na adesão à nova secção através de uma atividade de verão.
Como forma de encerramento, depois do término das salas simultâneas foi então feito um resumo das boas práticas a ter na integração, e claro, nunca seria uma sessão do “Com a IV em Mente” se não acabasse com um texto de motivação e reflexão.
Neste texto pode-se ler frases como, “Devemos assim respeitar todas as pessoas igualmente, não nos fixando nas suas imperfeições, mas procurando ver as suas boas qualidades.”, frase esta que nos enche de esperança para este ano conseguirmos ver a luz que cada um tem dentro de si.