A convite do agrupamento 448, de Amarante perto de 200 escuteiros de vários agrupamentos percorreram os caminhos da Serra do Marão e do Alvão.

De forma a marcar o 40º aniversário, o agrupamento 448, de Amarante, região do Porto convidou vários agrupamentos a fazerem a Travessia do Marão.

Partiram de Amarante para um raide de orientação até às Fisgas de Ermelo tendo a atividade como objetivo conhecer a Serra do Marão e do Alvão através de orientação (Carta Militar, Bússola, e Escalímetro) levando os Pioneiros ao seu limite.

Tudo começou com a chegada dos pioneiros à cidade de Amarante em que tiveram alguns ateliers de preparação para atividade: Podologia e Nutricionismo apoiados por uma Clínica local; Orientação dada por militares, e algumas técnicas e alertas dados pelo Comandante da Proteção Civil de Amarante e pelos Bombeiros Voluntários de Amarante. Antes de começarem o raide houve um momento de espiritualidade no qual participaram na Eucaristia na Igreja de S. Gonçalo. Após o jantar (promovido pala Comissão Permanente de Pais) partiram em autocarro em direção à serra do Marão, e eis que o primeiro desafio chegou.

O Comandante da Proteção Civil de Amarante e os Bombeiros voluntários de Amarante desaconselharam a organização em prosseguir o raide original dadas as condições adversas que se faziam sentir, muito vento, neve, e muito frio.

Alterou-se o percurso para uma estrada mais acessível quer aos pioneiros quer aos nossos carros de apoio para que a segurança dos nossos jovens nunca fosse colocada em causa.

A primeira noite foi passada no Campo Escola de Vila Real no qual os pioneiros puderam relaxar até ao início da tarde para seguirem rumo às Fisgas de Ermelo com diversas atividades promovidas ao longo do raide.

Como a chuva continuava a fazer-se sentir a plantação de árvores promovida pelo ICNF – Instituto de Conservação Natureza e Florestas teve de ser cancelada ficando somente uma palestra de apresentação do Parque Natural da Serra do Alvão.

Como não foi possível permanecer nas Fisgas de Ermelo a atividade desviou-se para o Campo Escola de Vila Real no qual se tinha melhores condições para terminar esta II Travessia do Marão.
A noite terminou com a verdadeira festa escutista: o fogo de conselho.

A atividade termina já na parte da manhã do dia seguinte e vê-se os rostos entristecidos dos pioneiros, que apesar do mau tempo que se fez sentir durante toda a atividade acharam-se uns heróis por terem conseguido atingir o objetivo contra as adversidades que o patrono os fez sentir e a fomentação de novas amizades.

Texto de: João Carvalho. Fotografia de: Agrupamento 448.

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