«Ver o mundo como ele o vê»: As visitas à Aldeia de Ombú

O primeiro passo para iniciar a visita ao Acanac consiste em colocar uma pulseira identificativa cor verde-água. Segue-se «a chamada» que é feita por um dos elementos da equipa das visitas. No meio de muita euforia, os visitantes recebem o seu kit constituído por um lenço, uma anilha e um manual de visitas com um mapa, código de conduta e informações básicas sobre o escutismo.

Antes de iniciar a visita há ainda oportunidade de passar pela loja escutista reservada aos pais, junto ao portão principal. Toda a visita é guiada por um conjunto de dinâmicas. A primeira, consistiu em tecer uma teia de relações feita com sisal, que vai sendo tecida à medida que os visitantes se apresentam.

 

Ao longo desta semana, têm passado pelo campo vários grupos de visitantes constituídos por entre 6 e 8 pessoas num total de dois grupos de visitantes por dia. Já neste penúltimo dia de acampamento, os grupos foram ligeiramente maiores, contando com cerca de vinte pessoas nas duas visitas.

 

A primeira paragem desta visita foi na Colina da Alegria. Na Torre do Lobo decorria a primeira dinâmica. Todos juntos, os visitantes, entre eles pais, escuteiros, ex-escuteiros e curiosos, aprendem a letra e a coreografia da “Vaca Leiteira”, seguida de uma breve explicação sobre a I secção assim como sobre as infraestruturas do campo e um questionário para testar os conhecimentos!

 

Seguimos para o Vale do Compromisso, parando algumas vezes para assistir a abraços emotivos entre pais, filhos e amigos que tanto aguardaram este momento.

 

No prado da coragem, a equipa das visitas procurou esclarecer os visitantes sobre o modo de funcionamento do Supermercado de Campo e as particularidades das construções de campo. Nesta terra de Cavaleiros, chegou o momento de aprender os nós direito e de correr.

 

Pelas Terras da Felicidade, os visitantes quiseram saber qual a jornada que os nossos Caminheiros percorreram durante este Acanac.

A passagem pela arena principal originou uma breve explicação sobre a sua dinâmica de funcionamento, animação do coreto, bares e nacionalidades dos escuteiros participantes.

 

Seguiu-se um breve vislumbre das Oficinas do Vicente e do Monte da Ousadia, a caminho para a Capela onde fizeram um pequeno Quizz e rezaram uma Avé Maria.

 

De volta ao ponto de partida, chegou o momento de se despedirem da aldeia de Ombú e realizar a dinâmica associada à IV secção escrevendo num post it aquilo que gostariam de mudar no mundo.

 

Patrícia Caldeia, membro da equipa das visitas do agrupamento 690-Barreiro contou-nos: «Adoro ver o entusiamo das pessoas em campo. Muitas delas não tiveram oportunidade de ser escuteiros, então ficam com os olhinhos a brilhar quando vem as tendas e os miúdos a brincarem.

 

No fim desta aventura Marta Dias, mãe e antiga escuteira partilhou: «Os meus filhos estão cá e quando fui escuteira não tive esta experiência, então queria ver o espaço e a dinâmica que vocês aqui têm. Acho que a capela está muito interessante! Nota-se que os miúdos andam muito felizes, que têm muito boa organização.

Texto de Carolina Figueiredo

Fotografias Álvaro Machado

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