Este ano, tive a oportunidade de lembrar BP de uma forma especial por ocasião destes dias que celebramos. É que tive o privilégio de, na Quinta-feira passada e pela primeira vez, visitar o local onde BP repousa para sempre e ainda a casa onde viveu nos seus últimos anos.
Gostava de partilhar convosco a sensação extraordinária de estar no escritório onde trabalhou, de pisar as tábuas onde andou, de ver documentos escritos pelo seu punho, de tocar a cadeira que construiu e que ainda repousa na varanda da casa, etc.
Recordei-me da sua faceta de que eu mais gosto e que, infelizmente, lembramos pouco: a de estar à frente do seu tempo, a de ter a ousadia de fazer experiências, de pensar mais além, sem medo. Citamos muitas vezes os seus escritos e louvamos a sua actualidade; esquecemo-nos porém frequentemente da época em que foram produzidos e de como eram verdadeiras “profecias” (no sentido de “coisas de hoje que se sente virão a ter futuro”).
No meio das várias evocações que devem ter recebido deixo-vos esta: a de lembrar o BP que explorou, que foi pioneiro de ideias e práticas e que fez caminho ainda hoje trilhado por mais de 30 milhões de pessoas. Este é um exemplo que vale a pena ter presente nos dias de hoje.
Texto e Fotografia: João Armando